terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Curso preparatório para OAB - 2ª fase


Público-alvo: Estudantes de direito que irão prestar a prova de 2ª fase da OAB.

Objetivo: Estudo das peças e entendimento da banca examinadora.

Áreas disponíveis:

  • Dir. Administrativo
  • Dir. Constitucional
  • Dir. Penal
  • Dir. Tributário
  • Dir. do Trabalho

Duração: 4 semanas (de 11 de Janeiro à 08 de Fevereiro).

Formas de Pagamento: 

À vista: 10% de desconto
Parcelamento: 1 + 2 no cartão

*Matrícula adiantada: 17/12/12 a 21/12/12 =>> Desconto de 10% parcelado (1 + 2 no cartão) ou 15% à vista.

Convênios: 20% de desconto em qualquer forma de pagamento (Fórum, TJ e PRF)

Maiores informações na página de matrícula.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Cursos de Verão - 2013




Aproveite suas férias para aprender um novo idioma! 

Confira nossos cursos de verão:

Cursos:
  • Inglês - Conversação 
    • Carga horária: 7h30m
    • Início: 08/01/2013
  • Francês - Sensibilização
    • Carga horária: 6h
    • Início: 17/01/2013

Período de matrículas: De 01 de Dezembro de 2012 a 04 de Janeiro de 2013.

Para realizar sua inscrição ou saber mais sobre os cursos, acesse nossa página de matrículas ou clique aqui.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Matrículas - 2013



Reserve sua vaga para o próximo ano e garanta o horário mais adequado para a sua necessidade!

Período de matrícula*: 
  • De 03 de Dezembro de 2012 a 21 de Dezembro de 2012;
  • De 07 de Janeiro de 2013 a 31 de Janeiro de 2013.
Valor da matrícula: R$ 30,00 (Taxa única.)
Início das aulas: 18 de Fevereiro de 2012.
*Válido para cursos regulares, idiomas e aulas de acompanhamento escolar.

Você pode realizar a sua pré-matrícula clicando aqui.

Os alunos que realizarem a matrícula no período informado garantem descontos especiais nos cursos da Oficina, confira:

30% de desconto no valor da hora/aula da aula para o Acompanhamento Escolar e Cursos Personalizados, independente da carga horária contratada. 

10% de desconto na mensalidade dos cursos regulares de idioma, na modalidade GRUPO.

10% de desconto no valor da hora/aula da aula para os cursos de idioma, na modalidade INDIVIDUAL.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

10 passos para estudar para concursos públicos


Conheça as dificuldades e desafios para quem se prepara para concurso.


Lia Salgado dá dicas de como organizar o tempo e a revisão do conteúdo.
Lia Salgado*Do G1, em São Paulo


1º PASSO: Como preparar um plano de estudo

Estudo para concursos públicos (Foto: TV Tem)
Ter clareza de quais são os horários de estudo – e quais não são – permite uma redução do nível de cobrança sofrido pelo candidato. Isso pode ser feito a partir da elaboração de um quadro mensal com as atividades obrigatórias que a pessoa tem a cada dia (trabalho, aulas e outros afazeres). Importante anotar ali feriados e compromissos eventuais já assumidos, para que fique evidente qual é o tempo disponível para o estudo.

A partir daí, considerando o tempo que será dedicado ao estudo, o candidato poderá distribuir as disciplinas, buscando colocar todas a cada semana ou, no máximo, a cada quinzena - para que nenhuma fique muito tempo sem ser vista -, lembrando de deixar intervalos a cada hora e meia ou duas horas de estudo.

Mas o quadro de estudo é um norteador, um ideal a se buscar. Não há motivo para desânimo caso algo saia do controle – isso é natural, afinal, a vida é dinâmica. De toda forma, o objetivo é sempre tentar cumprir da melhor forma possível a meta estabelecida.

2º PASSO: Quando aumentar (ou reduzir) o tempo de estudo

Um dos benefícios do quadro de horários é o candidato saber que o tempo de estudo tem hora de acabar, ou seja, é uma meta finita. Isso facilita o comprometimento.

Mas há situações em que o candidato está motivado e percebe que teria condições de estudar por mais tempo do que o estabelecido. Se isso acontecer regularmente, talvez seja o momento de aumentar um pouco o período de estudo no quadro de horários (desde que não comprometa horário de sono ou outros compromissos).

O inverso também pode acontecer: o candidato estabeleceu determinada duração para o estudo, mas observa que não consegue render ao final do período. Se isso acontecer regularmente, talvez seja melhor alterar o quadro de horários, reduzindo o tempo de estudo até ter reais condições de aumentá-lo novamente. Isso evitará a sensação de frustração por não cumprir a meta, que pode ter resultados desastrosos no longo prazo.

3º PASSO: Como vencer preguiça, cansaço, inércia e começar a estudar

Estudo exie muita concentração e disciplina
(Foto: TV Centro América/Reprodução)
O desejo de conquistar uma vida melhor já deveria ser o suficiente, mas sabemos que as coisas nem sempre funcionam assim. Além disso, muitas vezes o concurseiro trabalha o dia todo e precisa reunir forças para iniciar um segundo turno de atividade (estudar).

Ter uma meta estabelecida para o dia ajuda bastante - como um atleta que já sabe qual será o treino do dia. Para isso, a planilha de treinos é essencial e, no caso, dos concursos públicos, estamos falando do quadro de estudos com horários e matérias, que comentamos no “1º Passo”. É mais simples cumprir algo já definido do que decidir na hora, quando outros fatores podem interferir desfavoravelmente.

Assim, é preciso dar cada pequeno passo, um de cada vez, e evitar as distrações do caminho: acordar na hora combinada e fazer apenas o que for preciso para iniciar os estudos (alimentação, banho, troca de roupa). Para quem ainda não criou o ritmo, ligar computador ou TV antes do estudo é um risco enorme - o que o candidato imaginava serem apenas alguns minutos de pesquisa ou relaxamento tende a se prolongar indefinidamente e um período inteiro de estudo poderá ser perdido. O mesmo acontece para quem estuda à noite, após o trabalho.

Mas a preparação para concurso é similar à preparação de um atleta. O ritmo é construído com o tempo e com a continuidade. Ainda assim, há períodos em que o candidato está mais comprometido e outros em que fatores diversos interferem no cumprimento do plano. O importante é seguir sempre, em maior ou menor ritmo.

4º PASSO: Como manter o interesse durante os estudos

Quase todo candidato tem aquelas matérias preferidas – as que ele mais sabe - e as “odiadas” – aquelas que considera mais difíceis. O curioso é que, mesmo sabendo que a prova cobrará todas elas, o candidato termina estudando mais as que mais sabe e deixando para trás as outras. O plano de estudo ajuda a corrigir essa tendência e até a invertê-la: o ideal é dedicar mais tempo ao que menos se sabe.

Outro fator é que o cérebro obedece aos comandos recebidos, sem questionar. Então, é mais produtivo olhar para todas as matérias como passaportes para a vaga, sem carimbá-las com a marca da rejeição, que será captada pelo cérebro e só tornará tudo mais difícil.

O estudo dinâmico ajuda a superar as distrações e, para isso, a resolução de exercícios – com consulta – logo após a leitura da teoria faz com que o candidato compreenda melhor os conteúdos, perceba detalhes e inicie a fixação, tudo de forma natural.
Veja outras dicas para evitar as distrações durante os estudos

5º PASSO: Como não esquecer o que já foi estudado

Faça revisões no conteúdo (Foto: TV Globo/
Reprodução)
Quando o candidato chega ao fim de uma matéria – lembrando que sugerimos o estudo de todas as disciplinas do grupo, de forma paralela – deve voltar ao início sucessivas vezes, até a aprovação. Essa repetição levará à memorização definitiva dos conteúdos.
Mas, a cada retorno o procedimento deve ser modificado, a fim de manter o interesse e aprofundar o conhecimento. Assim, se na primeira vez o candidato apenas leu a teoria e fez exercícios didáticos de cada ponto, na segunda vez poderá repetir o procedimento anterior (teoria + exercícios) acrescentando a elaboração de fichas-resumo.

Essa é a etapa mais trabalhosa do estudo, mas é essencial, porque além de permitir a organização das informações já conhecidas, produz material valioso para revisões futuras.

6º PASSO: Como preparar o material para revisões

Depois que o candidato já tem alguma noção do conteúdo da disciplina, é possível sublinhar as informações mais importantes e, a partir daí, preparar fichas-resumo. A idéia é criar quadros, esquemas e itens que permitam ao candidato lembrar com facilidade a teoria estudada. Exceções e casos especiais devem ser ressaltados, bem como detalhes importantes, que ajudem na solução das questões de prova.

Todas as fichas devem ter o título da matéria e ser numeradas. Cada ficha deve ter o subtítulo do assunto. As informações devem ser colocadas de forma organizada, privilegiando o aspecto visual. O uso de cores diferentes é interessante, para ressaltar informações similares, mas é importante não poluir demais. Por exemplo: conteúdo básico em azul, exceções em vermelho, detalhes complementares a lápis. É prudente deixar espaço para inclusões futuras de novas informações, como veremos no “7º Passo”.

Vale lembrar que a proposta da ficha-resumo é bem diferente dos tradicionais resumos. Não se utilizam textos corridos, pontuações nem palavras que não sejam essenciais ao entendimento. A função da ficha é ajudar o candidato a lembrar informações que ele já conhece e, para isso, bastam palavras-chave.


Exemplo de fichas-resumo (Foto: Lia Salgado/Arquivo pessoal)

7º PASSO: Como saber se é preciso aprofundar mais nos estudos

Muitas vezes o candidato acha que sabe bem toda a teoria, mas sofre uma decepção quando vai fazer a prova do seu concurso. Isso porque não verificou o nível de profundidade exigido e não se preparou adequadamente.

A melhor forma de aferir se a abrangência e profundidade do estudo está suficiente é conhecer provas de concursos já realizados, para o mesmo nível de escolaridade e, se possível, para a mesma área de concurso.

De nada adianta utilizar provas muito antigas, porque é notória a diferença entre concursos muito antigos e os atuais em relação ao nível de complexidade das questões. Assim, o melhor é trabalhar questões de concursos realizados há até dois anos ou, no máximo, três.

Importante também estar atento a gabaritos que possam estar desatualizados, em razão de alterações nas disciplinas. Informática e legislação, por exemplo, sofrem constantes modificações, e há outras matérias que passaram por modificações pontuais, como auditoria e contabilidade.

O candidato já pode iniciar a resolução de algumas provas anteriores na segunda etapa de estudo, mas a prioridade naquele momento é a preparação das fichas.

8º PASSO: O que fazer para não esquecer o conteúdo que já você estudou



Resolva provas anteriores do concurso
(Foto: TV Globo/Reprodução)
A partir do momento em que uma disciplina estiver totalmente fichada, vai passar para a fase de manutenção - que continua até a aprovação -, para que o conhecimento adquirido não seja perdido.

Independentemente de como estejam outras matérias, no período de estudo da matéria já fichada o candidato deve, uma vez por mês, revisar todas as fichas. A partir daí, em todos os períodos seguintes destinados àquela disciplina, vai resolver provas anteriores e, desta vez, sem consulta. Após a conferência do gabarito, retornará às fichas para reler o assunto de cada questão. Caso as informações da ficha estejam incompletas, será necessário buscar mais uma vez a teoria no material de apoio (livros e anotações de aula) e incluir na ficha. Assim se garante que tudo o que já foi visto sobre aquela disciplina estará anotado e organizado num mesmo lugar.

Além disso, todo o conteúdo da matéria passa por revisões mensais completas e revisões pontuais a partir das provas. Dessa forma, os assuntos que costumam ser mais cobrados serão, naturalmente, mais revisados.

9º PASSO: Como incluir novas matérias no plano de estudos

Sabemos que a preparação para concursos públicos envolve um número razoável de matérias. Iniciar o estudo pelo grupo de disciplinas básicas permite que o candidato dedique mais tempo a poucas matérias e aumente rapidamente o seu conhecimento em relação àquele grupo.

Posteriormente, poderá reduzir um pouco o tempo dedicado ao grupo inicial a fim de liberar horas de estudo para, gradativamente, incluir outras disciplinas, sem abandonar as primeiras. Esse procedimento é sucessivo, de modo que o candidato vai passando algumas disciplinas para a fase de manutenção e acrescentando novas, até ter condições de estudar todo o conjunto necessário, que pode chegar a até 20 matérias, simultaneamente.



Estudo pode chegar a até 20 matérias diferentes
(Foto: Reprodução/TV Tem)

10º PASSO: Observe os pontos fracos e corrija a estratégia

Qualquer projeto de médio/longo prazo exige ajustes de estratégia durante o percurso e não seria diferente na preparação para concurso público. Tal providência deve ser adotada durante todo o tempo. A cada mês o candidato deve traçar novas metas, e preparar novo quadro de horários, com base na observação de seu desempenho no mês anterior.

Nesse aspecto, reprovações – tão comuns no caminho dos concurseiros – não devem ser vistas como fracassos, mas também devem funcionar como uma oportunidade para o candidato rever suas estratégias e ajustar a preparação. Afinal, depois de conquistada a vaga, ninguém mais se lembrará de quantas batalhas foram travadas; apenas da vitória final!

*Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”
Fonte: g1.globo.com

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Surpresa!!!

Surpresinha da Oficina para os alunos e professores... aguardem!!!


A nível de ou em nível de: qual é o certo?



Reinaldo Passadori ensina como não errar feio quando tais expressões entram em cena



Sabemos que precisamos equilibrar a formalidade e a informalidade quando se trata do uso da linguagem. No momento que escolhemos ser formais, significa que o ambiente pede a escolha mais adequada das expressões verbais e não verbais.
Falo sobre isso porque ao participar de uma reunião, vivenciei a seguinte cena: um jovem executivo foi questionado sobre os resultados de sua área, então o fatídico erro com o uso da língua portuguesa aconteceu quando ele respondeu: “a nível de reconhecimento de nossos clientes atingimos nosso objetivo, mas em nível de receita, não atingimos a meta”.
A expressão usada pelo jovem “a (em) nível de” é comum em situações informais, porém no ambiente corporativo, que nos encontrávamos, não é o recomendado e aceito. Além disso, essa locução não é aceita pelos nossos gramáticos, bem como a expressão em nível de.
A norma culta nos explica que na linguagem coloquial, as construções citadas acima têm significado aproximado de outras locuções, como “em âmbito”, “em termos de status”. Contudo, é melhor que o falante use palavras de sentidos indiscutíveis como “em relação a”, “em termos de”, para que não sofra constrangimentos em determinados ambientes sociais.
Então, quando optar pelo uso de orações como: “Em/A nível de capital, a Grécia está praticamente falida.”, diga: “A Grécia está praticamente falida, pois não tem capital.”


É importante ressaltar que o uso de “a nível de” está correto quando a preposição “a” está aliada ao artigo “o” e significa “à mesma altura”, exemplos:

a) Não posso dizer que quem mata está ao nível de pessoas que roubam, no que diz respeito às consequências.

b) Hoje, o Rio de Janeiro acordou ao nível do mar.
Da mesma forma, a expressão "em nível de" está utilizada corretamente quando equivale a "de âmbito" ou "com status de". Exemplos:
a) O plebiscito será realizado em nível nacional.
b) A votação da nova lei federal será feita em nível de direção.


A conclusão que devemos chegar é que as expressões por si não estão erradas, porém, o uso precisa estar alinhado ao contexto correto.




Reinaldo Passadori é CEO e fundador do Instituto Passadori – Educação Corporativa
Fonte: Exame.com


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O ENEM está chegando... Você já sabe o que levar no dia?

Veja abaixo os três itens que você não pode esquecer no dia


1- Para realizar a prova do Enem é necessário apresentar um documento de identificação original com foto. Documentos aceitos:
- Cédula de Identidade ou RG, emitida por Secretaria de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar ou Polícia Federal;
- Identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros;
- Identificação fornecida por Ordens ou Conselhos de Classe, que por lei tenham validade como documento de identificação;
- Carteira de trabalho e Previdência Social;
- Certificado de Reservista;
- Passaporte;
- Carteira Nacional de Habilitação com foto.
Em caso de perda de documento de identificação, o participante deve apresentar o Boletim de Ocorrência com data de, no máximo, 90 dias antes da data da prova.
2- Cada participante deve ter em mãos caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. Ela é obrigatória para o Exame. O uso de outra cor impossibilita a leitura ótica do cartão de respostas.
3- Cartão de Confirmação da Inscrição. O mesmo foi enviado para cada participante até o final de Outubro. Caso não tenha recebido, acesse a página do Inep (http://sistemasenem2.inep.gov.br/localdeprova/home.seam). Tenha em mãos seu CPF e sua senha.
Obs.: A prova iniciará às 13:00h do horário de Brasília. Fique atento ao fuso horário de sua região. E tente chegar no mínimo uma hora antes do início da prova.

Nós da Oficina de Estudos te desejamos uma BOA PROVA!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Por que aprender inglês instrumental?


Um curso de inglês instrumental pode facilitar, e muito, a vida de vários vestibulandos, concurseiros, acadêmicos e profissionais em geral, veja o porquê.


Os Estados Unidos, após a segunda guerra mundial, em 1945, obteve uma grande expansão nas atividades científicas, técnicas e econômicas no âmbito internacional. Tal expansão foi dominada por duas forças que unificavam o mundo: que foram a tecnologia e o comércio, cujos progressos, logo geraram a necessidade de uma língua internacional. Logo, o poder econômico dos Estados Unidos exigia que pessoas de todo o mundo aprendessem inglês, mas não por prazer ou para adquirir prestígio, e sim porque o Inglês passava a ser a chave da circulação internacional da tecnologia e do comércio. Dessa forma, tornou-se imprescindível a aprendizagem dessa língua para fins específicos e assim tem ocorrido até os dias atuais.

Muitos são os profissionais que lidam todos os dias com textos, artigos e manuais de instrução escritos em inglês, nas mais variadas áreas de atuação. Contudo, muitas deles possuem dificuldades para entender tal leitura - ou porque não têm conhecimento algum do idioma, ou por não ter conhecimento suficiente para entender o que ali está escrito. Somado a isso, outro obstáculo comum é o desconhecimento de técnicas de leitura.

A boa notícia para esses profissionais é que entender um texto em outro idioma não requer fluência total. Com o aprendizado de algumas expressões-chave, aliadas às técnicas de leitura, é possível entender até 90% do que se lê, sem a necessidade de consultas à dicionários ou a tradutores.

Uma característica dessa abordagem é que a língua não é ensinada com um fim em si mesma, mas como um meio para se alcançar uma finalidade específica. Há uma seleção de itens a serem ensinados de acordo com os propósitos do curso. No que se refere ao vocabulário, não é a quantidade de palavras que o aluno conhece que é relevante, mas o uso de estratégias que o auxiliem a compreender o significado dos vocábulos desconhecidos.

Nesse contexto, o professor não é mais uma autoridade e sim um orientador. As estratégias ensinadas devem estimular a solução de problemas, facilitando, dessa forma, o entendimento.

Fonte: http://www.ucg.br/news/artigos.htm, adaptado pela professora de língua inglesa da escola Oficina de Estudos, Synara Rosa de Souza.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Veja dicas de interpretação de texto e informática para concursos públicos



Lia Salgado responde a perguntas de internautas em vídeo.Especialista dá dicas sobre o conteúdo básico das provas.


Na coluna de vídeo desta semana, a especialista em concursos Lia Salgado* fala sobre as disciplinas básicas que são cobradas em diversos concursos públicos. Lia dá dicas de estudo sobre as matérias de interpretação de textos, informática e atualidades. Ela também ressalta que as sugestões não substituem as orientações do professores e dos cursos preparatórios.

"Tenho dúvidas sobre interpretação de texto, gostaria de saber como resolver esse problema na hora das provas", relata a internauta Roseli Amaral.

De acordo com Lia, a primeira medida deve ser criar o hábito da leitura. "Isso não acontece do dia para a noite e também não apresenta resultados imediatos. Mesmo assim, vale iniciar."
A especialista lembra que a leitura melhora o uso da língua portuguesa de modo geral, não apenas para as questões de interpretação, mas também para a compreensão de enunciados de questões de outras disciplinas.
"A escrita será melhorada e é bom lembrar que cada vez mais concursos cobram redação", ressalta Lia.
Já sobre as questões de interpretação de texto, a especialista afirma que os candidatos devem observar exatamente o que é pedido no enunciado. Por exemplo, se a pergunta se refere ao que está escrito no textou ou ao que se pode concluir a partir do texto. "Essa sutileza pode levar o candidato a errar a questão. O distraído pode perder pontos."
Lia explica que os candidatos não devem responder o que pensam, mas o que está no texto. Por isso, é recomendada a leitura de um texto de cada vez e, se possível, sublinhando as partes mais importantes. A especialista também indica que o candidato volte ao texto a cada nova pergunta, comparando com as respostas oferecidas na prova.
"Resolver muitas provas anteriores e analisar os erros cometidos é um excelente exercício para melhorar o desempenho nas questões de interpretação", reitera Lia.
Informática
"A palavra-chave em informática é atualização. As informações se modificam com muita rapidez e as surpresas na hora da prova são praticamente inevitáveis", afirma a especialista.
O conhecimento apenas como usuário de computador não costuma ser suficiente, lembra Lia. Como as perguntas são teóricas é necessário memorizar algumas informações, como atalhos e menus.
O estilo da banca é outro fator que diferencia a cobrança da disciplina. Segundo ela, algumas privilegiam a 'decoreba' e outras buscam novidades. Por isso, os livros precisam ser recentes, e, ainda assim, o candidato deve complementar as informações com outras fontes de estudo. Apostilas podem ser uma boa opção, desde que a data de elaboração seja verificada.
"Sites confiáveis e sites oficiais dos sistemas operacionais também são úteis para o candidato ficar bem informado quanto às novidades. Além disso, a disciplina de informática é um dos casos em que o curso preparatório pode ser de grande ajuda, inclusive para direcionar melhor o estudo", ressalta Lia.
Atualidades
"Gostaria de saber como consigo me atualizar para a prova de atualidades. Tenho até que ver novela mesmo?", pergunta o internauta Cícero Serafim.
"Assistir a novelas consumiria um tempo precioso de estudo e não é o foco das questões de atualidades", diz a especialista.

Segundo ela, os candidatos devem se manter informados sobre acontecimentos relevantes e, para isso, é preciso acompanhar o noticiário. Lia indica acompanhar um jornal diário de televisão e a leitura das principais notícias de um portal na internet.  "É bacana [ler as notícias dos portais] porque é possível usar menos tempo e ter mais direcionamento, desde que você não perca o foco passando de uma notícia para outra e termine caindo nas redes sociais".

Outra fonte de informação são as revistas semanais de notícias, que os candidatos podem utilizar para aprofundar os assuntos mais importantes do momento.
"É interessante sempre compreender as notícias dentro de um contexto, buscando causas e consequências dos fatos", afirma Lia.
(A colunista agradece a colaboração dos professores Marcelo Rozenthal, Alex Mendes e Frank Mattos na elaboração destas dicas)
*Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

Aprender idiomas de forma intensiva faz o cérebro crescer


Após três meses de aulas intensivas, determinadas áreas do órgão aumentaram em intérpretes profissionais das Forças Armadas da Suécia

Homem passa em frente a desenho do cérebro humano: as áreas que sofreram alterações foram o hipocampo e três partes do córtex cerebral

Um grupo de pesquisadores suecos descobriu que determinadas partes do nosso cérebro crescem quando nos empenhamos em aprender uma língua estrangeira em um curto espaço de tempo. O estudo foi publicado na última edição do jornal NeuroImage.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores da Universidade de Lund selecionaram 14 estudantes da Academia de Intérpretes das Forças Armadas da Suécia. Esses jovens são submetidos a uma rotina superintensiva para aprenderem, em apenas 13 meses, a falar fluentemente russo, árabe egípcio ou dari (dialeto persa usado no Afeganistão). Nenhum deles tinha qualquer conhecimento prévio da língua estudada e, para dar conta do objetivo, mergulharam numa rotina que envolve aulas diárias de 8 da manhã ao final da tarde. "Os intérpretes da academia estudam numa intensidade incomparável a qualquer outro curso do sistema educacional sueco", escrevem os autores. "A extrema rigidez do curso requer o aprendizado de 300 a 500 novas palavras por semana", disse Johan Mårtensson (leia a entrevista), coordenador da pesquisa, ao site de VEJA.

Como parâmetro de comparação, a equipe de Mårtensson selecionou 17 alunos de medicina e de ciências da cognição da universidade sueca de Umeå. Eles também convivem com uma pesada rotina universitária, mas sem foco em idiomas estrangeiros. Os dois grupos realizaram exames de ressonância magnética (para mapear o cérebro) antes do início das aulas e após três meses dos seus respectivos cursos. Resultado: algumas regiões do cérebro dos intérpretes cresceram enquanto que, entre os universitários de Umeå, não foi registrada a mesma alteração.

As áreas que sofreram alterações foram o hipocampo e três partes do córtex cerebral. Em média, o hipocampo dos intérpretes registrou um aumento de 75 milímetros cúbicos em seu volume enquanto que a espessura das três partes do córtex, entre o mesmo grupo, aumentou 0,06 milímetros (também em média). "As diferentes áreas corticais são usadas quando produzimos e entendemos linguagem. Elas, por sua vez, se conectam com o hipocampo, utilizado quando tentamos aprender novos vocabulários", diz Mårtensson.

De acordo com o pesquisador, o estudo conseguiu medir os efeitos que o aprendizado de uma nova língua em um nível intensivo causa no cérebro, "algo que não havia sido feito antes." Segundo o pesquisador, "há muita coisa que sugere que aprender línguas é uma boa forma de deixar o cérebro em forma."
HIPOCAMPO
Como parâmetro de comparação, a equipe de Mårtensson selecionou 17 alunos de medicina e de ciências da cognição da universidade sueca de Umeå. Eles também convivem com uma pesada rotina universitária, mas sem foco em idiomas estrangeiros. Os dois grupos realizaram exames de ressonância magnética (para mapear o cérebro) antes do início das aulas e após três meses dos seus respectivos cursos. Resultado: algumas regiões do cérebro dos intérpretes cresceram enquanto que, entre os universitários de Umeå, não foi registrada a mesma alteração.

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Este, esta, esse ou essa: como usar?


Especialista mostra as diferenças entre os pronomes e como usá-los do jeito certo


Dedo duro

No mundo da informação é indiscutível que a língua escrita faz toda a diferença no momento da comunicação, pois, pode modificar uma mensagem dependendo da forma como é escrita. Pensando assim, procuro ser o mais pontual possível para que você entenda como usar esse, este, essa ou esta de modo a perceber de forma prática, a regra e sua aplicabilidade na fala, ou na comunicação escrita.

Veja abaixo as diferenças entre estas palavras pequenas e tão parecidas.

Vamos a uma breve definição: Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo. Quando acompanha, determina-o no espaço ou no contexto.

Os pronomes demonstrativos este, esta, estes, estas marcam a posição próxima de quem fala. 

Exemplo: "Este livro eu comprei em uma grande livraria".

Também podem marcar um tempo próximo ou simultâneo à fala.

Exemplo: "Estes têm sido os melhores anos de minha vida".

Indicam o que ainda vai ser dito.

Exemplo: "Minha opinião é esta: não há o que fazer".

 Entenda as diferenças 

Tanto para escrever como para falar, é importante diferenciar este de esse. O primeiro relaciona-se a quem está falando; o segundo, ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.

"Compro esta casa (aqui)". O pronome esta indica que a casa está perto da pessoa que fala.

"Compro essa casa em sua cidade (aí)". O pronome essa indica que a casa está perto da pessoa com quem falo, ou distante da pessoa que fala.

O pronome este/esta também se refere ao tempo presente ou futuro muito próximo. 

Exemplo: "Esta noite vou ao cinema".

Já o pronome esse/essa refere ao passado ou futuro próximo.

Exemplo: "Nesse ano viajei a Londres".

Levando em consideração estas simples definições, acredito que após esta breve explicação, eu possa contribuir para a melhoria na escrita e na comunicação por si só.


Reinaldo Passadori

   


Reinaldo Passadori é CEO e fundador do Instituto Passadori – Educação Corporativa